O Instituto Periférico abre para o público, no dia 24 de março de 2023, a exposição Rumos de Minas, que apresenta o resultado da incursão do projeto em 50 cidades mineiras, nos últimos 12 meses. A produção tem o objetivo de identificar, registrar e preservar a memória de ativos culturais do estado. A exposição acontece na Galeria Mari´Stella Tristão, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte.

A exposição convida o público a imergir nas peculiaridades históricas e socioculturais das cidades visitadas, por meio de depoimentos, acervos e curiosidades colhidas durante as viagens. Os visitantes vão encontrar um ambiente interativo, no qual poderão explorar ativos patrimoniais, passear por festas e expressões culturais, e apreciar a arquitetura, a gastronomia e o patrimônio natural das localidades que ficam ao longo da da Via Liberdade, rota turística que tem 70% do seu trajeto dentro do estado de Minas Gerais. O circuito tem como referência a BR 040 e passa também pelos estados do Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal.

De acordo com a diretora-presidente do Instituto Periférico, Gabriela Santoro, “a exposição é um local de encontro dos mineiros com a mineiridade, por meio de um recorte sensorial de todo material produzido nas cidades visitadas, mostrando de maneira viva os patrimônios materiais e imateriais que formam a identidade do povo. Visitar a exposição é viajar por Minas Gerais com um olhar voltado para a riqueza dos nossos saberes e fazeres.” 

Para o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Reis, é com grande alegria que o Palácio das Artes recebe a exposição Rumos de Minas. “Essa mostra, que ocupa a Galeria Mari’Stella Tristão, nos revela um olhar apurado a respeito das muitas culturas que fazem parte de nossa assinatura como povo, além de promover uma imersão intimista pela riqueza patrimonial, histórica e cultural da Via Liberdade. São múltiplas manifestações artístico-culturais de uma gente que tem orgulho de pertencer a essa terra e celebrar a própria Mineiridade.” 

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Entre os atrativos redescobertos durante as viagens da equipe estão a manifestação cultural Caretagem, de Paracatu, o pastel de angu de Itabirito, as violas de Queluz de Conselheiro Lafaiete, os sinos de São João Del Rei e as pinturas rupestres de Andrelândia. Também foi possível mergulhar na literatura de Andrequicé, nos bordados e crochês das tecelãs de Brumal e na rapadura de Itaguara. 

“É uma grande satisfação para a Gerdau fazer parte do Rumos de Minas, que valoriza a história e a cultura regional no nosso estado, registrando a nossa mineiridade nos quatro cantos do estado. A Gerdau, uma empresa mineira de coração, reconhece a abundância cultural de Minas Gerais, onde cada lugar tem uma história para contar, um artesanato diferente, uma culinária encantadora. A exposição é um reconhecimento profundo das tradições e da riqueza dos mineiros e traz para a capital toda esta potência”, destaca Wendel Gomes, diretor da Gerdau.

“O Grupo Avante tem como premissa uma atuação próxima das comunidades onde atua e investe em iniciativas que promovam a cultura local. O patrocínio ao projeto Rumos de Minas dialoga diretamente com as premissas do pilar Comunidade e dá projeção às potencialidades turísticas e de fomento à valorização da identidade das comunidades das 50 cidades mineiras registradas ao longo de um ano, por meio da preservação da memória e da cultura local”, ressalta a coordenadora de Projetos Sociais do Grupo Avante, Mariana Morales.

A exposição tem curadoria de Bellini Andrade, Chico de Paula e Lílian Nunes.

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O Rumos de Minas tem o patrocínio da Gerdau e a GSM Mineração (Grupo Avante), por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Fundação Clóvis Salgado.

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